O escritor e cronista Luis Fernando Verissimo morreu

O escritor e cronista Luis Fernando Verissimo morreu na madrugada deste sábado (30), em um hospital de Porto Alegre (RS), aos 88 anos. O autor gaúcho deixou uma obra plural que abrange literatura e música, incluindo letras gravadas pelo grupo MPB4 e álbuns produzidos com conjuntos de jazz.

Além de sua extensa produção literária, Verissimo foi saxofonista e músico. Ele aprendeu a tocar saxofone aos 17 anos, durante uma temporada nos Estados Unidos. Posteriormente, integrou o conjunto Jazz 6, fundado em 1995, e participou da gravação de cinco álbuns: “Agora é a hora” (1998), “Speak Low” (2001), “A bossa do jazz” (2003), “Four” (2006) e “Nas nuvens” (2011).

Verissimo também colaborou com o grupo Conjunto Nacional, formado por chargistas como seus irmãos Paulo e Chico Caruso, junto ao cartunista Aroeira. No grupo, o escritor-músico gravou dois álbuns, “Pra seu governo” (1998) e “E la nave vá” (2001), com repertório focado no humor político.

Entre suas contribuições musicais, destaca-se a letra da canção “Parceria em marcha lenta”, musicada pelo vocalista e compositor do MPB4, Magro Waghabi, que faleceu em 2012. A parceria entre Verissimo e Magro reforça a conexão do autor com a música brasileira.

A morte de Luis Fernando Verissimo tem provocado reflexões sobre a diversidade de sua obra, que combina literatura, música e humor político. O autor consolidou-se como uma referência na cultura brasileira por meio de sua atuação em várias áreas artísticas.

Verissimo faleceu às vésperas de seu aniversário de 89 anos, encerrando uma trajetória marcada por produções que dialogaram com a literatura, a música e a crítica social. Seu legado permanece presente na escrita, nas gravações musicais e na influência sobre outros artistas.

—

Palavras-chave para SEO: Luis Fernando Verissimo, MPB4, Magro Waghabi, Jazz 6, Conjunto Nacional, música brasileira, saxofonista, cronista gaúcho, literatura brasileira, humor político.

Fonte: g1.globo.com