O corpo do escritor Luis Fernando Verissimo é velado neste

O corpo do escritor Luis Fernando Verissimo é velado neste sábado (28) na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, em Porto Alegre, para que familiares, amigos e o público prestem as últimas homenagens. O autor, que tinha 88 anos, morreu no início da madrugada devido a complicações provocadas por pneumonia.
A cerimônia ocorre no Salão Júlio de Castilhos e está aberta ao público, com previsão de encerramento às 16h45. Até o momento, não foram divulgadas informações sobre o local do sepultamento ou cremação. Verissimo estava internado desde 11 de maio no Hospital Moinhos de Vento, onde faleceu por volta de 0h40. Ele enfrentava problemas de saúde como Parkinson, complicações cardíacas e sequelas de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) ocorrido em 2021.
Nascido em Porto Alegre, em 26 de setembro de 1936, Luis Fernando Verissimo era filho do escritor Erico Verissimo. Passou parte da infância nos Estados Unidos, acompanhando o pai em atividades acadêmicas. Iniciou a carreira no jornal Zero Hora, em 1966, onde atuou como revisor. Trabalhou também como tradutor no Rio de Janeiro e publicou seu primeiro livro, “O Popular”, em 1973.
Ao longo da vida, Luis Fernando Verissimo lançou mais de 70 obras, entre crônicas, romances, contos e quadrinhos, com vendas superiores a 5,6 milhões de exemplares. Mantinha colunas em jornais como Zero Hora, O Globo e O Estado de S. Paulo. O autor deixa a esposa, Lúcia Veríssimo, três filhos — Fernanda, Mariana e Pedro — e dois netos.
Diversas autoridades e personalidades manifestaram condolências e homenagens. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva classificou Verissimo como “dono de múltiplos talentos” e criador de “personagens inesquecíveis”. O vice-presidente Geraldo Alckmin destacou a capacidade do escritor de retratar o Brasil com humor e sátira. O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, decretou três dias de luto oficial no estado.
O prefeito de Porto Alegre, Sebastião Melo, ressaltou a importância do autor para a cultura local e nacional. O time Internacional lembrou o amor de Verissimo pelo clube e citou sua crônica sobre o Mundial de Clubes de 2006. A escritora Martha Medeiros celebrou o legado do autor e suas contribuições literárias.
Em entrevista, a escritora e jornalista Cíntia Moscovich afirmou que Verissimo sempre esteve próximo da comunidade literária. O cartunista Angeli prestou homenagem nas redes sociais à família do escritor. O jornalista Arthur Dapieve, que conviveu com Verissimo, destacou que o legado do autor “não vai se esvair”.
O velório reúne pessoas do meio cultural, amigos e leitores, que reconhecem a contribuição de Luis Fernando Verissimo para a literatura brasileira e para o jornalismo. Sua obra permanece presente na memória coletiva e será lembrada pela diversidade e abrangência temática.
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Fonte: g1.globo.com
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