Eduardo Saverin, cofundador brasileiro do Facebook, deixou a

Eduardo Saverin, cofundador brasileiro do Facebook, deixou a empresa nos primeiros anos após sua criação, em meio a disputas sobre controle acionário e mudanças estratégicas lideradas por Mark Zuckerberg. Apesar de sua saída da gestão, Saverin mantém participação acionária na Meta, controladora do Facebook, e é atualmente o homem mais rico do Brasil, com patrimônio estimado em R$ 227 bilhões em 2025, segundo a Forbes.
Nascido em São Paulo em 1982 e criado nos Estados Unidos, Saverin estudou economia em Harvard, onde conheceu Zuckerberg e fez um aporte inicial de US$ 15 mil para lançar a rede social em 2004. Enquanto Zuckerberg liderava o desenvolvimento da plataforma, Saverin cuidava das áreas administrativas e comerciais.
Com o crescimento rápido da rede social, divergências entre os fundadores aumentaram. Zuckerberg buscava transferir a empresa para Delaware, visando leis mais favoráveis, e sentiu-se prejudicado pela atuação de Saverin. Em 2004, Zuckerberg criou uma nova empresa para comprar o Facebook, o que resultou na diluição da participação de Saverin de 65% para menos de 10% em poucos meses.
A diluição das ações foi tratada com questionamentos legais. O Facebook questionou a validade de um documento que garantia mais ações a Saverin, enquanto ele defendeu seus direitos com base em dever fiduciário, princípio que assegura informações claras e lealdade entre sócios. Posteriormente, as partes fecharam um acordo que garantiu ao brasileiro 5% do capital da empresa.
Sua saída da administração do Facebook ocorreu em 2005, e esse episódio foi retratado no filme “A Rede Social” (2010), com o ator Andrew Garfield interpretando Saverin. Após a abertura de capital do Facebook, Saverin entrou na lista de bilionários da Forbes em 2011.
Nos últimos anos, Saverin mudou-se para Singapura com a família, onde vive desde 2012, quando renunciou à cidadania americana. Atualmente, ele lidera a empresa de investimentos B Capital, dedicada ao financiamento de startups e empresas em estágio inicial, buscando retorno financeiro por meio desses aportes.
O crescimento de seu patrimônio está diretamente ligado à valorização das ações da Meta, que subiram 33% em doze meses até junho de 2025. Segundo a Forbes, ele manteve sua posição de brasileiro mais rico com a maior fortuna já registrada no país.
Saverin segue afastado das operações do Facebook e da Meta, apesar de seu nome permanecer ligado à fundação da rede social que hoje integra o grupo global de tecnologia.
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Fonte: g1.globo.com
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Fonte: g1.globo.com