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A Polícia Federal anunciou a abertura de um

A Polícia Federal anunciou a abertura de um
  • Publishedagosto 29, 2025

A Polícia Federal anunciou a abertura de um inquérito para investigar um possível vazamento de informações na megaoperação contra o PCC deflagrada em 28 de março, após mais da metade dos investigados com mandado de prisão não ser localizada. A corporação suspeita de facilitação por agentes públicos ou comunicação antecipada que permitiu a fuga dos principais suspeitos de liderar o esquema no setor de combustíveis.

Dos 14 mandados de prisão preventiva expedidos pela Justiça Federal, oito suspeitos continuam foragidos, incluindo Mohamad Hussein Mourad e Roberto Augusto Leme da Silva, conhecido como “Beto Louco”. Ambos são apontados como líderes do grupo que infiltrou a facção criminosa na cadeia produtiva de álcool combustível para adulteração e sonegação.

Delegados e agentes da Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado e à Corrupção (DICOR) da Polícia Federal têm realizado reuniões para entender como a maioria dos alvos conseguiu escapar. Normalmente, investigados com mandados autorizados são monitorados para evitar fugas, mas indicações indicam que alguns teriam saído de casa um ou mais dias antes da operação.

A investigação pretende apurar se houve vazamento de informações por parte de servidores públicos ou vazamento de dados que favoreceu os criminosos. As investigações envolveram diversas instituições, como polícias federal e estadual, fiscais fazendários, o Ministério Público de diferentes regiões e a Agência Nacional do Petróleo (ANP).

Durante a megaoperação, as equipes apreenderam um volume considravel de documentos, aparelhos eletrônicos e outros materiais que podem revelar novos grupos envolvidos nos esquemas milionários de fraude e sonegação no setor de combustíveis. A expectativa é que essas apreensões ampliem as investigações e resultem em novas denúncias.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o uso de instituições financeiras por parte do crime organizado para lavar dinheiro e mascarar transações será alvo de fiscalização intensa. Ele ressaltou que fintechs e fundos de investimento usados para ocultar patrimônio terão suas atividades monitoradas com tecnologia de inteligência artificial.

Segundo Haddad, o governo vai rastrear movimentações financeiras atípicas em fintechs com o mesmo rigor aplicado aos bancos tradicionais. “Vamos seguir o dinheiro do criminoso”, afirmou o ministro, apontando que o sistema vai identificar entradas e saídas financeiras sem clara identificação e combater práticas ilegais.

A Polícia Federal deve aprofundar as investigações para identificar responsáveis pelo vazamento, se houver, e prender os suspeitos ainda foragidos. A operação expõe a complexidade do esquema e a atuação do PCC em setores estratégicos da economia, reforçando a cooperação entre diferentes órgãos de fiscalização e controle para enfrentar o crime organizado.

Palavras-chave relacionadas: Polícia Federal, PCC, vazamento de informações, megaoperação, mandados de prisão, crime organizado, setor de combustíveis, lavagem de dinheiro, fintechs, Ministério da Fazenda, inteligência artificial, fiscalização financeira

Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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