Uma megaoperação deflagrada recentemente revelou a participação do PCC na adulteração de etanol e gasolina, com a inclusão de metanol no combustível. Especialistas explicam que essa prática pode causar corrosão nas peças do motor e levar a falhas veiculares.
A fraude foi descoberta após investigações sobre a qualidade dos combustíveis comercializados. O metanol, substância adicionada ilegalmente, não é indicado para uso em motores comuns.
De acordo com um mecânico ouvido pela reportagem, o principal risco do metanol no combustível é a corrosão das peças que entram em contato direto com o líquido adulterado. Isso pode comprometer o sistema de alimentação de combustível e o desempenho do motor.
Além da corrosão, o uso de metanol pode afetar componentes internos, como bombas de combustível, bicos injetores e válvulas. O desgaste precoce desses elementos pode resultar na redução da vida útil do veículo.
Especialistas alertam que a mistura adulterada pode causar falhas repentinas no motor, aumentando o risco de acidentes e os custos de manutenção para os proprietários.
A megaoperação, que teve foco em combater a adulteração de combustíveis, também busca desarticular a rede criminosa que distribui produtos ilícitos. Segundo as autoridades, o PCC é uma das organizações envolvidas no esquema.
O mercado de combustíveis adulterados representa um problema para a segurança dos veículos e para o meio ambiente, uma vez que resíduos químicos podem contaminar o solo e a água.
Os consumidores são orientados a ficar atentos à qualidade do combustível adquirido e a relatar suspeitas às autoridades competentes. O uso de postos regulares e a verificação de denúncias são recomendados para evitar danos aos veículos.
A investigação continua em curso, com a expectativa de novas prisões e apreensões para conter a fraude. A divulgação dessas ações visa alertar a população sobre os riscos associados ao consumo de combustíveis adulterados.
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Fonte: g1.globo.com
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