O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta terça-feira (12) que o uso de fintechs para lavagem de dinheiro está com os dias contados, e que o governo seguirá o dinheiro ilícito com ferramentas tecnológicas. A declaração ocorreu diante da recente operação realizada pela Polícia Federal para desarticular um esquema bilionário no setor de combustíveis, em que o crime organizado utilizava instituições financeiras para ocultar recursos.

Na manhã de quinta-feira (28), uma megaoperação visou desmantelar um grupo ligado ao crime organizado, especialmente a facção PCC, que usava fintechs e fundos de investimento para mascarar transações e lavar dinheiro oriundo de atividades ilegais. O ministro destacou que a fiscalização sobre essas empresas será intensificada, com o mesmo rigor aplicado ao sistema bancário tradicional.

Haddad explicou que a Inteligência Artificial será usada para monitorar as movimentações financeiras dentro das fintechs. A tecnologia permitirá rastrear entradas e saídas de recursos, identificar quem abastece as contas e qual o destino do dinheiro. Segundo ele, movimentos atípicos e operações sem identificação clara serão detectados com precisão.

“Tudo isso a nossa IA vai pegar e vamos para cima de quem estiver fazendo coisa errada. Vamos seguir o dinheiro do criminoso”, reafirmou o ministro.

Na esfera criminal, as investigações da Polícia Federal apontam que o material apreendido na operação é volumoso e pode revelar a participação de novos grupos envolvidos em esquemas de adulteração de combustíveis e sonegação fiscal. Além disso, as apurações devem abranger operações de lavagem de dinheiro relacionadas ao narcotráfico e à corrupção.

Apesar dos avanços, a ação enfrentou dificuldades no cumprimento dos mandados de prisão preventiva. Dos 14 expedidos, apenas seis foram cumpridos, e alguns dos principais alvos conseguiram fugir. Investigadores consideram essa situação atípica em operações desse porte e avaliam a possibilidade de vazamento de informações.

“Temos que investigar o porquê disso. Se houve vazamento de informações e de onde”, afirmou um dos investigadores envolvidos.

Mesmo diante dos obstáculos, as autoridades afirmam que não desistirão de capturar os foragidos e que a continuidade das ações é uma prioridade. “É uma questão de honra. Não vamos desistir”, garantiu um agente.

A intensificação do monitoramento das fintechs é uma resposta do governo para fechar brechas usadas pelo crime organizado na movimentação financeira. O uso de tecnologia e a integração entre órgãos de fiscalização e segurança marcam a estratégia para combater a lavagem de dinheiro e conexões com o crime organizado no país.

Palavras-chave relacionadas: lavagem de dinheiro, fintechs, Fernando Haddad, Polícia Federal, crime organizado, PCC, operação policial, Inteligência Artificial, lavagem de dinheiro na lavagem de dinheiro, setor de combustíveis, corrupção, narcotráfico, monitoramento financeiro.

Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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