O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta quinta-feira (28) que a população do Brasil é estimada em 213,4 milhões de habitantes até 1º de julho de 2025. Os dados foram publicados no Diário Oficial da União e mostram crescimento populacional em relação ao último Censo, realizado em 2022.

O total representa um aumento de 5,1% em comparação ao Censo de 2022, que registrou 203 milhões de brasileiros. A estimativa oficial do ano passado apontava 212,5 milhões de habitantes, indicando um crescimento de 0,39% no último período. O IBGE utiliza o Censo para contar pessoas e domicílios, enquanto as estimativas consideram também taxas de nascimento e mortalidade.

São Paulo permanece como o estado mais populoso, com 46,1 milhões de habitantes, o que corresponde a 21,59% da população total do país. Minas Gerais (21,3 milhões) e Rio de Janeiro (17,2 milhões) aparecem em seguida. Roraima é o estado com menor população, com cerca de 738,7 mil habitantes.

No ranking do crescimento populacional, Roraima teve a maior alta, crescendo 3,07% desde o último levantamento, enquanto Rio de Janeiro e Alagoas registraram o menor aumento, com 0,02%. O Rio Grande do Sul também apresentou crescimento baixo, de 0,03%.

Os dados populacionais servem de base para indicadores sociais, econômicos e demográficos e são utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) para calcular fundos de participação dos estados e municípios, que financiam recursos federais.

Apesar do aumento registrado, o IBGE projeta que a população brasileira começará a diminuir a partir de 2042, conforme a pesquisa divulgada em 2024. A previsão indica que a população atingirá 220 milhões até 2041 e começará a cair no ano seguinte, chegando a aproximadamente 199,2 milhões em 2070.

Este novo ponto de inflexão na evolução populacional do país ocorre seis anos antes do que se estimava até 2018. A redução futura se relaciona ao contínuo declínio no número de nascimentos, que, em 2023, atingiu o menor índice desde 1976, com 2.518.039 nascimentos registrados. Isso representa uma queda de 0,8% em relação a 2022, o quinto recuo anual consecutivo.

A desaceleração do crescimento populacional e a projeção de queda total são temas centrais para o planejamento de políticas públicas e alocação de recursos no Brasil nos próximos anos.

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Fonte: g1.globo.com