A Nvidia divulgou receita de US$ 46,7 bilhões no segundo

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A Nvidia divulgou receita de US$ 46,7 bilhões no segundo trimestre de 2024, impulsionada pela demanda crescente por seus chips de inteligência artificial, apesar das tensões comerciais entre Estados Unidos e China. A fabricante, líder mundial no segmento de semicondutores, enfrenta desafios geopolíticos enquanto mantém sua posição como a empresa mais valiosa do mundo.

Sob a liderança do CEO Jensen Huang, a empresa registrou um aumento de 56% na receita em relação ao mesmo período do ano anterior. O crescimento foi impulsionado principalmente pelo segmento de data centers, que atingiu US$ 41,1 bilhões, representando alta de 56%, embora ligeiramente abaixo do esperado pelos analistas.

A forte demanda por chips da Nvidia vem de grandes empresas de tecnologia, como Meta e OpenAI, que buscam ampliar suas capacidades em inteligência artificial. Jensen Huang afirmou que os gastos dessas companhias com IA dobraram, alcançando US$ 600 bilhões por ano, e projetou que a inteligência artificial poderá acelerar o crescimento econômico no futuro.

Apesar do desempenho financeiro positivo, as ações da Nvidia caíram após o pregão devido a preocupações relacionadas à divisão de data centers, que não atingiu as expectativas dos investidores. Analistas apontam que parte da valorização da empresa pode estar relacionada a um aumento de euforia no mercado, possivelmente sinalizando uma bolha.

Em julho, a Nvidia se tornou a primeira empresa do mundo avaliada em US$ 4 trilhões, consolidando sua liderança global. Para o trimestre atual, a companhia projeta uma receita de US$ 54 bilhões, superando as previsões de Wall Street.

A exposição da Nvidia às tensões geopolíticas entre Estados Unidos e China permanece um desafio. Em julho, a empresa retomou a venda de seus chips de inteligência artificial de alta performance, chamados H20, para clientes chineses após negociação com o governo americano, que havia imposto uma proibição motivada por preocupações de segurança nacional.

O governo dos EUA está revisando licenças para a venda dos chips H20 e espera receber 15% da receita gerada por essas transações. A Nvidia não incluiu as vendas dos H20 em suas projeções atuais e também trabalha para liberar a venda de seus chips Blackwell para a China, que é o principal mercado da empresa.

Paralelamente, analistas observam que as restrições dos EUA incentivam a produção doméstica de chips na China, aumentando a concorrência para a Nvidia. O futuro da empresa pode depender de sua capacidade de diversificar, inclusive investindo em áreas como robótica.

A trajetória da Nvidia, fundada por Jensen Huang, ex-imigrante e ex-lavador de pratos, destaca o papel central da empresa no avanço da inteligência artificial e no mercado global de tecnologia. O crescimento da empresa reflete a expansão rápida do setor de IA, que continua a atrair investimentos significativos de grandes players globais.

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Fonte: g1.globo.com

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Fonte: g1.globo.com

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