Economia

O Brasil criou 129,8 mil empregos formais em

O Brasil criou 129,8 mil empregos formais em
  • Publishedagosto 27, 2025

O Brasil criou 129,8 mil empregos formais em julho de 2025, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (27) pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o que representa queda de 32% em relação a julho de 2024. A redução na geração de vagas decorre do crescimento menor nas contratações e da alta no número de desligamentos no período.

Em julho, foram registradas 2,25 milhões de contratações e 2,12 milhões de demissões, conforme o Caged, sistema oficial que monitora o emprego formal. O saldo positivo de empregos com carteira assinada no mês é o menor para julho desde 2020, quando foram fechadas 108,5 mil vagas. Nos anos seguintes, a criação de vagas em julho foi de 306,9 mil em 2021, 225,4 mil em 2022 e 142,2 mil em 2023. Analistas alertam que comparações com anos anteriores a 2020 são limitadas devido a mudanças na metodologia do governo.

No acumulado de janeiro a julho de 2025, o país gerou 1,35 milhão de empregos formais, número 10,3% inferior em relação ao mesmo período do ano passado, quando 1,5 milhão de vagas foram abertas. Trata-se do menor desempenho para os primeiros sete meses do ano desde 2023, quando foram criadas 1,17 milhão de vagas.

Até o final de julho, o total de empregos com carteira assinada chegou a 48,54 milhões, um aumento frente a junho de 2025 (48,41 milhões) e julho de 2024 (47 milhões).

A geração de vagas ocorreu em todos os cinco setores da economia, com destaque para serviços, que registrou o maior saldo positivo. O setor agropecuário foi o que menos contribuiu para a criação de postos de trabalho em julho. Sobre a distribuição regional, quatro das cinco regiões do país tiveram saldo positivo na criação de empregos formais no mês.

O salário médio de admissão ficou em R$ 2.277,51, levemente inferior ao registrado em junho (R$ 2.283,15) e também inferior ao mesmo mês de 2024 (R$ 2.278,58), considerando os valores ajustados pela inflação.

Os números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) referem-se exclusivamente aos trabalhadores com carteira assinada e não contemplam o segmento informal da economia. Por esse motivo, os dados não são diretamente comparáveis com as estatísticas de desemprego do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que são obtidas por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad).

No segundo trimestre de 2025, a taxa oficial de desemprego no Brasil foi registrada em 5,8%, a menor desde o início da série histórica do IBGE, iniciada em 2012. Esse indicador confirma uma tendência de recuperação gradual do mercado de trabalho no país, ainda que a geração de empregos formais tenha desacelerado neste ano.

Em resumo, a economia brasileira segue gerando empregos formais, mas em ritmo mais lento do que em 2024, com saldo positivo concentrado principalmente nos serviços e variações regionais. A queda no salário médio de admissão e a menor criação de vagas em julho sinalizam desafios para o mercado de trabalho no curto prazo, apesar da redução histórica na taxa de desemprego.

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Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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