Economia

Trump ameaça aumentar tarifa de produtos chineses em 200%

Trump ameaça aumentar tarifa de produtos chineses em 200%
  • Publishedagosto 25, 2025

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (25), no Salão Oval da Casa Branca, em Washington, D.C., que pretende impor uma tarifa de 200% sobre produtos chineses caso a China não forneça ímãs essenciais para a indústria americana. A declaração ocorre em meio a uma disputa comercial entre os dois países envolvendo elementos de terras raras, utilizados na fabricação desses ímãs.

Os ímãs mencionados por Trump são compostos por ligas que contêm neodímio, samário e disprósio, elementos pertencentes ao grupo das terras raras. Esses minerais são estratégicos para o setor tecnológico, já que contribuem para a produção de equipamentos de alta performance. A China e o Brasil são os maiores produtores globais desse tipo de recurso, concentrando a maior parte das reservas.

A pressão do governo americano sobre o fornecimento desses ímãs reflete a crescente tensão comercial e tecnológica entre os Estados Unidos e a China. No segundo trimestre deste ano, o conflito ganhou intensidade após a adoção de tarifas elevadas pelo governo Trump, afetando uma ampla gama de produtos.

Na tentativa de amenizar os impactos da disputa, ambos os países negociaram redução temporária nas tarifas aplicadas. Em 11 de agosto, o Ministério do Comércio da China anunciou a suspensão temporária das tarifas adicionais sobre produtos norte-americanos, válida por 90 dias. A decisão seguiu a assinatura de uma ordem executiva de Trump que prorrogou a trégua tarifária.

No entanto, o governo chinês informou que manterá as tarifas de 10% atualmente vigentes sobre determinados produtos dos Estados Unidos durante o período da suspensão temporária. A medida demonstra cautela diante do impasse comercial entre as duas maiores economias do mundo.

A ameaça de Trump de impor tarifas de até 200% busca pressionar a China a garantir o fornecimento de componentes essenciais para setores tecnológicos e industriais dos Estados Unidos, que dependem de matérias-primas específicas. A resposta das autoridades chinesas e o desdobramento dessa ameaça podem influenciar as negociações comerciais futuras.

O conflito comercial entre Estados Unidos e China continua a afetar mercados globais e cadeias produtivas. As decisões adotadas pelos governos vêm sendo acompanhadas de perto por especialistas e agentes econômicos, dada a importância estratégica dos produtos envolvidos.

A próxima fase das negociações e medidas adotadas pelos dois países ainda está em desenvolvimento. Autoridades americanas e chinesas mantêm diálogo para buscar soluções que equilibrem interesses comerciais e tecnológicos em meio ao cenário internacional atual.

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Fonte: g1.globo.com

Imagem: s2-g1.glbimg.com


Fonte: g1.globo.com

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Caio Marcio

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