#estudeofunk promove diversidade com novo álbum de funk

O coletivo carioca #estudeofunk lançou nesta sexta-feira (29), no Rio de Janeiro, o álbum #EOFunk vol. 5, que reúne 22 MCs e 12 beatmakers em 22 faixas para apresentar novos nomes e tendências do funk atual. O trabalho resulta do quarto ciclo de residências artísticas promovidas pelo coletivo na Fundição Progresso, espaço cultural da cidade, que desde 2022 já formou mais de 200 artistas entre cantores, produtores e dançarinos.
O álbum conta com artistas majoritariamente do Rio de Janeiro, além de representantes do funk de Curitiba (PR), Juiz de Fora (MG), Florianópolis (SC), Macaé (RJ), e até de Angola e Colômbia, país de origem da dançarina Paulina. O projeto busca ampliar a visibilidade de talentos em ascensão, evidenciando a diversidade e inovação dentro do gênero.
Entre as 22 faixas, o disco envolve diferentes estilos, mostrando a pluralidade do funk contemporâneo. A música de estreia é “Não é amor”, tema que reúne as vozes de Ayla e Makz e destaca o movimento de love songs no gênero. O álbum traz ainda funks com temática social reforçada em “Fé na batalha”, de Nabru Macarte, e “Fé no Pai”, parceria entre Original THP e Macarte.
O repertório explora fusões com outros estilos musicais, como “Apaixonada por você”, que mistura funk com sertanejo na interpretação de Lari Groppo e Neskau. O vogue funk aparece em “De leve”, performance de Kya e Leyblack, enquanto “Vai me botano” coloca o bregafunk em destaque numa colaboração de Zyllus e o beatmaker Leyblack. O dancehall integra a faixa “FunkHall”, de Ajani e Leyblack, e a mistura de funk com R&B está presente em “Me enganei”, de Renatynho e Chavão.
O álbum também dialoga com temas de diversidade e identidade, como em “Essa é pras meninas!”, canção interpretada por Beatriz Pimenta que celebra o amor e o orgulho lésbico ao som de beats produzidos por Leyblack. Essa abordagem reforça a presença de vozes diversas no cenário musical do funk.
O lançamento do #EOFunk vol. 5 reforça o papel do coletivo #estudeofunk como espaço de formação, experimentação e difusão das novas expressões do funk brasileiro. A iniciativa tem ampliado o diálogo entre artistas de diferentes regiões e estilos, fomentando a evolução do gênero em âmbito nacional e internacional.
O álbum está disponível nas principais plataformas digitais, marcando mais uma etapa no fortalecimento da cena do funk carioca e das propostas inovadoras que emergem desse ambiente cultural.
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Fonte: g1.globo.com
Imagem: s2-g1.glbimg.com
Fonte: g1.globo.com