Brasil busca autonomia e parcerias para crescimento econômico

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, declarou nesta terça-feira (20) que o Brasil não pode se tornar “quintal de ninguém” e ressaltou a importância de manter a soberania do país diante dos desafios geopolíticos atuais. Em um pronunciamento, ele destacou que o Brasil busca parcerias amplas, sem subordinação a qualquer potência estrangeira.
Haddad reforçou que o país não abrirá mão da parceria com os Estados Unidos, mas refutou as condições propostas no momento. Segundo ele, a relação entre Brasil e EUA é histórica e deve ser conduzida com autonomia, independente do governo temporário norte-americano.
O ministro também alertou para o processamento de 60% dos dados digitais brasileiros fora do território nacional, apontando isso como um risco estratégico. Para mitigar essa vulnerabilidade, defendeu investimentos em infraestrutura digital, incluindo data centers e inteligência artificial.
Em relação à economia, Haddad afirmou que o Brasil tem potencial para crescer em média 3% ao ano sem descontrole inflacionário, desde que mantenha investimentos em setores chave como infraestrutura, educação, indústria e agricultura. Ele, contudo, admitiu que o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 será inferior ao esperado para 2024.
A desaceleração, segundo o ministro, é uma estratégia intencional para conter a inflação persistente no país. Haddad mencionou turbulências no primeiro semestre que atrasaram a agenda econômica, mas elogiou a disposição de líderes no Congresso, como Hugo Motta e Davi Alcolumbre, para avançar em reformas e políticas voltadas ao fortalecimento do Estado.
A fala do chefe da Fazenda busca alinhar a estratégia econômica e geopolítica do Brasil diante de um cenário internacional complexo, reforçando a busca por independência e crescimento sustentado. O governo sinaliza prioridade em reforçar a infraestrutura nacional, especialmente na área digital, para reduzir vulnerabilidades externas.
No âmbito econômico, o discurso sugere cautela em relação ao ritmo do crescimento futuro, atribuindo a desaceleração a medidas voltadas ao controle da inflação. A expectativa é que o País consiga equilibrar investimento e estabilidade, mantendo o foco em setores produtivos essenciais para o desenvolvimento.
Em suma, o ministro Fernando Haddad enfatiza a necessidade de soberania nacional, parceria equilibrada com outras nações e políticas internas que promovam crescimento e estabilidade econômica.
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Fonte: g1.globo.com
Fonte: g1.globo.com