Economia

Banco do Brasil pede medidas jurídicas contra desinformação

Banco do Brasil pede medidas jurídicas contra desinformação
  • Publishedagosto 22, 2025

O Banco do Brasil solicitou à Advocacia-Geral da União (AGU) que tome medidas jurídicas contra perfis que disseminam desinformação, especialmente aqueles associados à oposição, com o objetivo de prejudicar a instituição. O pedido foi feito em ofício que aponta postagens que estimulam o fechamento de contas no banco e propagam boatos que, segundo o banco, representam uma ameaça ao Sistema Financeiro Nacional.

No documento encaminhado à AGU, o Banco do Brasil afirma que essas fake news questionam a existência de sanções estrangeiras e bloqueios de ativos de magistrados da Suprema Corte, comprometendo a estabilidade econômica, financeira e social do país. O banco destaca que a disseminação dessas informações afeta diretamente o desenvolvimento econômico equilibrado do Brasil.

Desde o início da semana, o Banco do Brasil adotou uma estratégia para conter os impactos dos boatos. A diretoria entrou em contato com os 100 maiores investidores da instituição para prestar esclarecimentos. Além disso, funcionários e gerentes receberam orientações para dialogar com os clientes e tentar minimizar os efeitos das informações falsas.

A onda de ataques contra o Banco do Brasil surgiu em meio a especulações sobre contas bancárias atribuídas a ministros da Suprema Corte. Entre os alvos das controvérsias está o ministro Alexandre de Moraes, que atualmente está incluído na chamada Lei Magnitsky, dos Estados Unidos. Essa legislação aplica sanções financeiras, incluindo o congelamento de ativos nos EUA e a proibição de negócios com empresas americanas para os indivíduos listados.

Além disso, o texto da lei prevê sanções para instituições financeiras em outros países que mantiverem ativos vinculados aos alvos da Magnitsky. Essa situação tem provocado debates e também motivado a circulação de desinformação que pode desestabilizar o ambiente financeiro nacional.

O Banco do Brasil argumenta que as notícias falsas lançadas contra a instituição não só colocam em risco sua reputação como também a integridade do sistema financeiro como um todo. A instituição busca, por meio da pressão jurídica junto à AGU, reverter o quadro de disseminação das informações falsas e proteger seus clientes.

A Advocacia-Geral da União ainda não se manifestou publicamente sobre as medidas que pretende adotar em resposta à solicitação do Banco do Brasil. O caso segue em acompanhamento pelas áreas jurídicas do governo e pela própria instituição financeira.

O episódio reflete o crescente uso de plataformas digitais para difundir informações que afetam instituições públicas e privadas, ressaltando os desafios enfrentados pelo sistema financeiro diante de ações de desinformação.

Palavras-chave: Banco do Brasil, Advocacia-Geral da União, desinformação, fake news, Sistema Financeiro Nacional, Lei Magnitsky, Alexandre de Moraes, sanções financeiras, Supremo Tribunal Federal, bloqueio de ativos.

Fonte: g1.globo.com


Fonte: g1.globo.com

Written By
Caio Marcio

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