Katy Perry processa Carl Westcott por mansão de US$ 15 mi; entenda

Katy Perry entra em nova fase de briga judicial por mansão de US$ 15 milhões; entenda

A disputa judicial entre a cantora Katy Perry e o empresário Carl Westcott entrou em uma nova fase nesta quinta-feira (21) com o início da segunda etapa do julgamento. O caso envolve uma mansão avaliada em US$ 15 milhões, localizada na Califórnia (EUA), e já dura cerca de cinco anos. Enquanto Perry se prepara para sua apresentação no Rock in Rio 2024, marcada para o dia 14 de setembro, o conflito judicial continua ganhando repercussão.

Origem do litígio

O impasse começou quando Carl Westcott tentou cancelar a venda da mansão pouco depois de Katy Perry ter comprado o imóvel. Westcott alegou que não estava em plenas condições mentais para assinar o contrato, afirmando que estava sob efeito de medicamentos para dor após uma cirurgia recente. Em 2023, a justiça americana reconheceu Perry como a legítima proprietária da casa, considerando que Westcott parecia estar coerente e lúcido no momento da transação. A escritura foi oficialmente transferida para a cantora em maio do ano passado.

O que está em disputa

Agora, Katy Perry exige indenizações de Westcott. A cantora entrou com um processo na Justiça pedindo US$ 3,25 milhões em danos, alegando que não conseguiu alugar a mansão durante a longa batalha judicial, que durou de setembro de 2020 a março de 2024. Além disso, a equipe jurídica da artista cobra mais US$ 2,2 milhões para cobrir os custos de reparos que teriam sido necessários para restaurar a casa ao estado original de compra. Entre os problemas destacados estão defeitos estruturais, manutenção negligenciada, danos causados por inundações e outras obras substanciais.

Os advogados de Perry afirmam que o preço de US$ 15 milhões foi definido com base na condição da propriedade em julho de 2020. Portanto, argumentam que Westcott não pode se beneficiar da “má conservação e falta de manutenção” ocorridas durante o processo judicial.

Posição da família Westcott

Carl Westcott, hoje com 85 anos e acamado devido à doença de Huntington — uma condição neurológica grave — está sendo poupado dos detalhes do julgamento pela família, que busca evitar estresse e prejuízos emocionais. O filho de Westcott, Chart Westcott, afirmou em entrevista ao New York Post que a família estaria disposta a perdoar Katy Perry caso recebesse um pedido sincero de desculpas pela demora no processo. Contudo, ele duvida que a cantora faça tal gesto, dizendo que “não é da natureza dela assumir a responsabilidade”.

Chart ainda criticou a postura de Perry, afirmando que ela não demonstrou “nem uma gota de simpatia ou dignidade” em relação ao pai. Segundo ele, o caso tem resultado em um “enorme inconveniente” à família, com gastos elevados em passagens aéreas e hospedagem para acompanhar o julgamento.

O julgamento e as expectativas

O julgamento está previsto para durar pelo menos cinco dias e contará com o depoimento da cantora. A equipe jurídica de Katy Perry solicitou que ela testemunhe no primeiro dia de audiência, pois outros compromissos profissionais, incluindo shows, limitam sua disponibilidade. Até o momento, o juiz não se manifestou sobre esse pedido.

Em contrapartida, Chart Westcott declarou que a família pretende “desmascarar” a cantora, classificando as reivindicações de danos como “ridículas e um insulto completo” à memória e ao bem-estar de Carl Westcott.

Conclusão

À medida que a batalha judicial avança, o caso envolvendo Katy Perry e Carl Westcott ganha contornos emocionais e financeiros complexos. A disputa por uma mansão milionária transcende a questão da propriedade e envolve alegações difíceis sobre saúde, responsabilidade e prejuízos financeiros para ambas as partes. Enquanto isso, Perry segue sua agenda artística, incluindo sua apresentação aguardada no Rock in Rio 2024, enfrentando paralelamente o desafio da Justiça.

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Fonte: g1.globo.com