Azul projeta saída da recuperação judicial em 2024

Azul se vê “mais leve” após devolução de aeronaves e projeta saída da recuperação judicial ainda em 2024 Em meio ao processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, a Azul Linhas Aéreas reforça sua expectativa de retomada da estabilidade financeira e operacional. Segundo John Rodgerson, CEO da companhia, a empresa não pretende se tornar menor, mas sim “ficar onde está,…
Azul se vê “mais leve” após devolução de aeronaves e projeta saída da recuperação judicial ainda em 2024
Em meio ao processo de recuperação judicial nos Estados Unidos, a Azul Linhas Aéreas reforça sua expectativa de retomada da estabilidade financeira e operacional. Segundo John Rodgerson, CEO da companhia, a empresa não pretende se tornar menor, mas sim “ficar onde está, porém mais leve”. A projeção é a de que o plano completo de reestruturação seja apresentado em setembro, com perspectiva de saída do processo já em dezembro deste ano.
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Resultados crescentes e foco em eficiência
A Azul divulgou um crescimento de 18% na receita operacional do segundo trimestre de 2024, totalizando R$ 4,9 bilhões. O desempenho positivo é atribuído principalmente ao aumento da demanda, inclusive do mercado internacional, que vem ganhando peso nas operações da companhia.
Rodgerson explicou que a “leveza” da empresa está relacionada à redução dos custos oriundos de aluguel de aeronaves paradas e fora de operação — que geravam despesas sem retorno financeiro. Para isso, a Azul já devolveu 12 aviões e pretende elevar esse número a cerca de 30, o que fará parte do plano de diminuição da frota total. Atualmente com 180 aeronaves, a projeção é operar com aproximadamente 20 a menos após a recuperação judicial, uma redução equilibrada pelas entregas de novos aviões.
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Ajustes estratégicos e otimização das rotas
Parte da estratégia para ampliar a eficiência operacional envolve o encerramento das operações em cidades consideradas não lucrativas, programado para 2025. De acordo com a empresa, entre março e janeiro foram suspensos voos em 14 municípios, eliminando 53 rotas ao todo. Cidades afetadas no país incluem Crateús (CE), Sobral (CE), Mossoró (RN), Parnaíba (PI), entre outras.
Com isso, a Azul reforça o foco nos seus principais hubs, destacando o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas (SP), além de investimentos crescentes em Minas Gerais, Recife e Porto Alegre. A empresa pretende concentrar suas operações em rotas com maior demanda e rentabilidade, visando maior sustentabilidade.
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Recuperação judicial: novo fôlego financeiro
A recuperação judicial da Azul, oficializada em 29 de maio, opera com base no Capítulo 11 da Lei de Falências dos EUA. O processo contempla um financiamento de US$ 1,6 bilhão que visa eliminar parte das dívidas da companhia.
Segundo o vice-presidente institucional, Fábio Campos, parte desse capital será utilizada para a recompra da dívida e outra parte para custear as operações durante o período de recuperação. A companhia também busca manter seus ativos, renegociar prazos de dívidas e obter aprovação judicial para novos empréstimos.
Em julho, a Azul recebeu aprovação final para todas as petições feitas no âmbito do processo, reforçando o desejo de deixar a recuperação judicial até o fim do ano.
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Manutenção do compromisso com o cliente
Apesar dos ajustes e encerramentos, a Azul mantém o compromisso com a assistência aos clientes afetados pelas mudanças, conforme previsto pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A suspensão em algumas cidades e a readequação das operações, como a troca de tipos de aeronaves por modelos menores, refletem o esforço constante da empresa para alinhar oferta e demanda.
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Conclusão
A Azul Linhas Aéreas segue sua reestruturação com foco em eficiência operacional e equilíbrio financeiro. A devolução de aeronaves e o ajuste nas rotas representam a busca por um modelo mais sustentável, enquanto o processo de recuperação judicial oferece respaldo para organizar as finanças. Com receita em crescimento e planejamento estratégico focado nos principais hubs, a companhia projeta um cenário mais leve e estável para os próximos meses.
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Fonte: g1.globo.com